sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Dilma quer pasta forte ou secretaria só para cuidar de aeroportos e portos

Marta Salomon, Lu Aiko Otta e Fabio Graner, de O Estado de S.Paulo
 
 
BRASÍLIA - Preocupada com o risco de colapso dos aeroportos na Copa de 2014 e o potencial de escândalo de obras bilionárias conduzidas pela Infraero, a presidente eleita, Dilma Rousseff, estuda a criação de uma pasta específica para cuidar do setor, cuja administração está subordinada atualmente ao Ministério da Defesa.  
Um dos desenhos em análise pela equipe de transição coloca toda a área de aviação civil numa secretaria ligada diretamente à Presidência da República. Alternativamente, portos e aeroportos poderiam estar sob os cuidados de um novo ministério
Atualmente existe uma Secretaria Especial de Portos, ocupada pelo PT. A administração de aeroportos é responsabilidade a Empresa Brasileira de Infraestrutura Portuária (Infraero), ligada ao Ministério da Defesa.
Uma das ideias é que o comando da nova estrutura responsável pelos aeroportos fique fora do rateio de cargos com partidos aliados do futuro governo.
Blindagem
Os preparativos para a Copa preveem investimentos de R$ 5,6 bilhões em aeroportos e outros R$ 740 milhões em portos até 2014. Para conduzir esses empreendimentos, a presidente eleita quer um técnico de sua confiança, blindado de interferências políticas. Os preparativos para a Copa registram atrasos e serão uma prova de fogo para a reputação de boa gerente cultivada por Dilma.
As duas hipóteses em análise têm um ponto em comum: a Infraero deixa de estar subordinada à Defesa.
O atual titular da pasta, Nelson Jobim, defende há tempos que os assuntos relativos à aviação civil saiam de sua pasta. A avaliação é que a aviação civil é um assunto amplo demais para ficar sob os cuidados de um ministério que já cuida do reaparelhamento das Forças Armadas.
É certo que Dilma autorizará a abertura de capital da Infraero, ideia defendida durante a campanha como uma forma de atrair recursos da iniciativa privada.
O modelo de abertura do capital foi preparado por consultoria contratada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 2009.
Pedra no sapato
Investir nos aeroportos tem sido uma pedra no sapato de Dilma desde quando ela era a gerente do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Problemas jurídicos nas obras dos aeroportos de Guarulhos (SP) e Vitória (ES) e Macapá (AP) dificultaram a execução dos planos do PAC, que previam injetar R$ 3 bilhões nos aeroportos de 2007 até o final deste ano. Também foram alvo de críticas do Tribunal de Contas da União.
Para a Copa, o maior investimento previsto está no aeroporto de Guarulhos: R$ 1,2 bilhão. O segundo maior investimento é o de Campinas, no valor de R$ 742 milhões. Dos 13 aeroportos do pacote da Copa, só dois registram o início das obras.

Palocci é confirmado na Casa Civil.

Vera Rosa - O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - O deputado Antonio Palocci Filho (PT-SP) será o novo ministro da Casa Civil. Ele foi convidado nesta quarta-feira, 24, pela presidente eleita, Dilma Rousseff, que comandou a pasta de junho de 2005 a março deste ano. Ex-ministro da Fazenda, Palocci preferia assumir um ministério de menor visibilidade, como a Secretaria Geral da Presidência, mas foi convencido por Dilma e pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva a aceitar a missão.
Veja também:
Ao assumir a Casa Civil, ministério responsável pela coordenação do governo, Palocci será definitivamente reabilitado na cena política. Fiador do rumo econômico no primeiro mandato de Lula, o então comandante da Fazenda foi abatido em março de 2006, no rastro do escândalo da quebra de sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa, revelado pelo Estado. No ano passado, porém, Palocci foi inocentado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Dilma havia planejado desidratar totalmente a Casa Civil - alvo de sucessivas crises nos últimos anos - mas mudou de ideia. Embora mais enxuta e sem projetos vistosos como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que serão transferidos para o Ministério do Planejamento, a Casa Civil continuará forte e seu titular, o capitão do time.
Entre suas várias atribuições, Palocci fará dobradinha com a Secretaria das Relações Institucionais na articulação política e cuidará da interlocução com governadores e prefeitos, além da reforma tributária.
Em conversas reservadas, Dilma já avisou que não quer saber de primeiro-ministro à sua volta. No primeiro mandato de Lula, esse carimbo pertencia a José Dirceu, que caiu na esteira da crise do mensalão, em 2005, e não queria que Palocci sentasse em sua antiga cadeira.
Secretaria geral
O novo núcleo duro do Palácio do Planalto, de perfil "lulista", também abrigará Gilberto Carvalho, atual chefe de gabinete do presidente Lula, na Secretaria-Geral da Presidência. Carvalho e Luiz Dulci, que hoje ocupa a pasta, são os únicos sobreviventes do antigo grupo de conselheiros do atual governo.
Ao menos por enquanto, a Secretaria-Geral não mudará totalmente de perfil e continuará cuidando da relação com os movimentos sociais.
Convites
Alexandre Padilha, titular da Secretaria de Relações Institucionais, deverá continuar no mesmo posto, mas Dilma ainda não bateu o martelo sobre o destino de Paulo Bernardo, hoje ministro do Planejamento.
A presidente eleita convidou Bernardo, na quarta-feira, para comandar o Ministério da Previdência Social. Disse a ele, no entanto, que pode levá-lo para o Planalto, se tiver de fazer algum arranjo de última hora no xadrez ministerial.
Já o novo chefe de gabinete  da presidente eleita será Giles Carraconde Azevedo, que cuida de sua agenda desde a época em que Dilma era secretária de Energia, Minas e Comunicação do Rio Grande do Sul.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

OS MINISTROS DO NOVO GOVERNO DILMA.

Andrea Jubé Vianna, da Agência Estado
 
Cresce a tendência para que Palocci ocupe a Secretaria Geral da Presidência
 
BRASÍLIA - A bolsa de apostas para a composição do governo de Dilma Rousseff coloca como praticamente certa a indicação do coordenador do governo de transição, Antônio Palocci, para assumir a Secretaria Geral da Presidência da República. Segundo uma fonte, que se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o nome do chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, também chegou a ser cogitado para o posto.
Veja também:
linkEm carta, Dulci diz que não quer integrar governo Dilma A Secretaria Geral da Presidência, atualmente ocupada pelo mineiro Luiz Dulci, seria repaginada, a fim de que Palocci ajudasse Dilma na negociação com governadores e prefeitos, inclusive para temas como a reforma tributária. Ele também negociaria a revisão dos índices dos fundos de participação dos Estados e a partilha dos royalties do petróleo, conforme adiantou o jornal O Estado de S. Paulo.
Outro nome dado como certo no ministério é o do senador Aloizio Mercadante (PT-SP), que teria sacrificado uma reeleição quase certa para se candidatar ao governo de São Paulo, a pedido de Lula. Uma das pastas cotadas para Mercadante é o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.

Para o Ministério do Planejamento no próximo governo, Miriam Belchior, de 52 anos, o ministro Guido Mantega deve continuar na Fazenda, e no  Banco Central o escolhido é Alexandre Antonio Tombini.

ENTREVISTA SÓ PARA BLOGUEIROS, ASSISTA AQUI.


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terça-feira, 23 de novembro de 2010

STJ REJEITA PEDIDO DE CONDENAÇÃO DO EX-MINISTRO PALOCCI


Os ministros da 1ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitaram o recurso do Ministério Público de São Paulo contra o ex-prefeito de Ribeirão Preto (SP) Antonio Palocci. O Ministério Público do Estado pedia a condenação de Palocci por improbidade administrativa por ter autorizado a contratação de serviços de informática sem licitação, durante sua gestão em Ribeirão Preto.
Palocci já tinha sido absolvido na primeira e segunda instâncias e aguardava o julgamento desse recurso no STJ. O relator, ministro Teori Zavascki, afirmou que, no recurso do MP, não havia argumentos suficientes para contrariar a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, que o absolveu.
Como dizia o nosso amigo  Boris, "ISSO É UMA VERGONHA"

Alexandre Tombini deve comandar o BC


                                                                                        Andrea Jubé Vianna, da Agência Estado
BRASÍLIA - O Palácio do Planalto dá como certa a indicação do diretor de Normas do Banco Central, Alexandre Tombini, para assumir a presidência do Banco Central no governo de Dilma Rousseff. Dilma se encontra, provavelmente, nesta terça-feira, 23, à noite com o atual presidente do BC, Henrique Meirelles. Segundo fontes, o anúncio da equipe econômica deve ser feito amanhã. No ministério da Fazenda, Guido Mantega continua no posto.
A confirmação de Tombini é, de um lado, a garantia de que não haverá mudanças bruscas na condução da política monetária. Tombini, funcionário de carreira, se destacou entre os diretores com maior condição de substituir Meirelles. Inclusive, no período eleitoral, quando o presidente do BC considerou a possibilidade de se candidatar para o governo de Goiás, senador e até mesmo como vice-presidente na chapa de Dilma, o nome de Tombini surgiu como candidato natural.
Dilma Rousseff, segundo uma fonte, não fará mudanças bruscas "numa área sensível" como a econômica. Se já optou pela continuidade do ministro da Fazenda, Guido Mantega, a mudança de nomes se consumará no comando do BC. Essa mesma fonte, no entanto, faz a ressalva de que nenhuma modificação na estrutura do órgão será anunciada antes do encontro entre Dilma e Meirelles, que ocorre hoje ou amanhã.
As declarações de Meirelles à imprensa, fazendo exigências para permanecer no comando do BC foram consideradas como "erro político". "Parece que ele ficou maior que o cargo", lamentou. O presidente do BC, no entanto, explicou a presidente eleita, Dilma Rousseff, que, em momento algum, fez esse comentário como uma imposição. Tampouco questionou a eventual retirada da autonomia operacional do BC. Segundo fontes, Meirelles, ao contrário, disse que Dilma, durante a campanha, garantiu a autonomia operacional do Banco.
A escolha por Tombini diante dos outros nomes sugeridos a Dilma - o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabucco, o economista-chefe do Bradesco, Octávio de Barros, e o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Fábio Barbosa (Santander) - é o fato de ser funcionário de carreira do Banco Central. A avaliação é de que um nome oriundo dos quadros do BC garantiria uma feição institucional ao órgão, num momento de sensibilidade do mercado e instabilidade da economia mundial.
A fonte lembra que Meirelles veio da iniciativa privada, mas num momento em que havia atingido o ápice de sua carreira, como presidente internacional do Banco de Boston, e havia sinalizado o desejo de ingressar na vida pública, tendo sido eleito deputado federal pelo PSDB.
No caso, nenhum dos demais nomes sondados - Trabucco, Barros e Barbosa - manifestaram intenção de partir para a vida pública. Os nomes de Trabucco e Barbosa são considerados muito identificados com o sistema financeiro. E Barros declarou em entrevista concedida nesta terça-feira ao Portal Exame que não deseja deixar seu posto no Bradesco, onde se sente "extremamente feliz profissionalmente".
Nesse contexto, o nome de Tombini se fortaleceu. Além do perfil institucional, o diretor do BC tem boa interlocução com o governo, é sempre ouvido nas reuniões internas da instituição, e tem a confiança do mercado. Seu currículo contempla missões internacionais e atuação junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e ao Banco Mundial.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

TIRIRICA RENDERÁ R$ 2,7 MILHÕES POR ANO PARA SEU PARTIDO.


Os 1,3 milhão de votos obtidos pelo humorista em São Paulo ampliam a fatia do PR na divisão dos recursos públicos do Fundo Partidário
Daniel Bramatti, Estadão.com
Ao fazer do palhaço Tiririca sua principal aposta eleitoral em São Paulo, o PR o transformou não apenas em puxador de votos, mas também em “puxador de dinheiro”.
Os mais de 1,3 milhão de eleitores que consagraram o deputado eleito valerão para sua legenda cerca de R$ 2,7 milhões por ano no rateio do Fundo Partidário.
Esse “bônus Tiririca” equivale a mais de cinco vezes o valor aplicado pelo partido na campanha do candidato, na qual se apresentou como “abestado” e celebrizou o slogan “pior que tá, não fica”.
O Fundo Partidário é formado por recursos públicos e dividido de acordo com a votação de cada legenda. Graças ao desempenho eleitoral deste ano, o Partido da República – chamado por alguns de seus próprios líderes de “Partido de Resultados” – vai elevar de 4,5% para cerca de 7,5% a sua fatia no bolo de R$ 201 milhões do fundo. Sua receita anual deve subir de cerca de R$ 8 milhões para pelo menos R$ 14 milhões.
Tiririca, que teve 6,4% dos votos para a Câmara dos Deputados em São Paulo, é o principal responsável por esse avanço, mas não o único. Em outros quatro Estados o deputado federal mais votado é do PR.
Três deles tiveram até mais eleitores que o palhaço, em termos proporcionais – um exemplo é o ex-governador Anthony Garotinho, que teve 8,7% dos votos no Rio.
Nos últimos quatro anos, o PR ampliou sua bancada na Câmara de 23 para 41 deputados – o que elevará em 64% seu tempo de TV e seu cacife nas negociações de alianças.

STJ MANTÉM PENA DE 31 ANOS DE PRISÃO PARA LUIZ ESTEVÃO

Por unanimidade, o empresário e senador cassado Luiz Estevão teve mantida a pena de 31 anos de prisão pela 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ontem. Ele é acusado de peculato, estelionato, corrupção ativa, uso de documento falso e formação de quadrilha. Em 2000, ele foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por envolvimento no desvio de dinheiro público destinado à construção do prédio do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP). O rombo é de R$ 169,4 milhões.
O MPF sustenta na denúncia que Estevão, em conluio com o ex-juiz Nicolau dos Santos Neto, direcionou a licitação pública da construção do tribunal em benefício do Grupo OK, de propriedade do senador cassado. Inicialmente, a vencedora da licitação foi a empresa Incal Indústria e Comércio de Alumínios Ltda. Contudo, na parte final do certame, quem acabou vencendo a concorrência foi a empresa Incal Incorporações Ltda., que deti-nha um capital de giro de apenas R$ 120. Após o resultado da licitação, o Grupo OK acabou adquirindo cotas de participação da empresa vencedora para realizar a obra.
Com a ajuda de quebras de sigilos bancário e fiscal, descobriu-se que Santos Neto embolsou uma propina de R$ 1 milhão para beneficiar e autorizar os pagamentos irregulares à construção da obra. Realizada pelo corpo técnico do Tribunal de Contas da União (TCU), uma inspeção constatou que, de abril de 1992 a julho de 1998, foi repassada para as contas da firma de Estevão a quantia de R$ 231,9 milhões. Desse montante, R$ 62,4 milhões foram aplicados na obra, e o restante, desviado.
Além do ex-senador e do ex-juiz, os empresários Fábio Monteiro de Barros Filho e José Eduardo Corrêa Teixeira Ferraz, donos da Incal Incorporações Ltda., também foram denunciados pelo MPF. De 1992 a 1997, ficou comprovado que foram repassados US$ 34,2 milhões da conta-corrente da Incal para as empresas do Grupo OK. Na época, os empresários justificaram a transação alegando que se tratava de pagamentos referentes a negócios e empreendimentos em conjunto das empresas. Um deles seria a aquisição de um terreno em São Paulo, e o outro, de uma fazenda em Mato Grosso. No entanto, as investigações do MPF revelaram que os documentos apresentados para justificar os negócios foram forjados pelo grupo.
Luiz Estevão só não está preso porque cabe recurso da decisão ao próprio STJ e, em última instância, ao Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-senador não atendeu os telefonemas da reportagem.

EM 8 ANOS, LULA GANHOU PRESENTES QUE ENCHEN MAIS DE 11 CAMINHÕES.


Há cerca de duas semanas, os Correios entregaram no Palácio do Planalto uma caixa com um presente para o presidente Lula e outra, idêntica, para a primeira-dama Marisa Letícia. Ao abrir os pacotes, os funcionários da Diretoria de Documentação Histórica, responsável pela identificação de tudo o que envolve a Presidência, agiram tecnicamente, como de praxe, embora os objetos chamassem a atenção pelo inusitado: duas batedeiras de bolo.
Esses são pequenos exemplos dos regalos recebidos por Lula e dona Marisa desde janeiro de 2003, quando o casal se mudou para Brasília. Quando deixar o cargo, em 1º de janeiro, ele terá de levar tudo o que ganhou nestes oito anos: de objetos valiosos a pequenas lembrancinhas. No início, os objetos deverão ir para um depósito. A intenção é criar um instituto, como fez o ex-presidente Fernando Henrique.
Até sexta-feira, excluindo-se a correspondência e as mensagens eletrônicas que chegam a 642.977 textos, eram 760.440 objetos, entre presentes, arquivo audiovisual (incluindo quadros, fotos e filmes) e livros – material que vai lotar 11 caminhões.
Pela Lei 8.394, de 30 de dezembro de 1991, editada no governo de Fernando Collor, os acervos documentais privados dos presidentes da República são propriedade do presidente, inclusive para fins de herança, doação ou venda. No caso de venda, porém, a União tem direito de preferência.
Lula e Marisa têm de retirar do Palácio da Alvorada, onde são armazenados os presentes, tudo o que receberam para desocupar o lugar para o sucessor. E aí começa a dor de cabeça: onde alojar o conteúdo de 11 caminhões?
- Costumo dizer que sou o guardador de um presente de grego – afirma Cláudio Rocha, diretor da Diretoria de Documentação Histórica. – Quando o presidente deixa o cargo, ele é que tem de se virar para guardar tudo o que ganhou e, um detalhe: sem nenhuma ajuda financeira da União.
A lista de presentes é extensa: do rei da Arábia Saudita, Abdullah Bin Abdulaziz Al-Saud, Lula recebeu uma espada em ouro vermelho, com bainha incrustada com peças de rubi, esmeralda e brilhantes. Da rainha Elizabeth, um par de taças de prata. A rainha Sílvia, da Suécia, deu um vaso de cristal, e o rei da Espanha, Juan Carlos, uma compoteira também de cristal. Há, ainda, 590 bonés, mil camisetas (85 de times de futebol) e um capacete do piloto Ayrton Senna

OS TRÊS PORQUINHOS DA DILMA!!


Dilma Rousseff deu pela ausência de Antônio Palocci, “o terceiro dos três porquinhos” de sua campanha, durante discurso nesta quinta (19) no Diretório do PT. Apontou  para os outros dois — o presidente do PT, José Eduardo Dutra, e o secretário-geral, José Eduardo Cardozo – e completou:
– Os três porquinhos foram, muito bem sucedidos na minha campanha.
O apelido pegou de vez! Só falta o dela agora.

Dilma deve manter Gabrielli no comando da Petrobrás em 2011

Vera Rosa - Estado de S. Paulo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu à sua futura sucessora, Dilma Rousseff, que mantenha José Sérgio Gabrielli no comando da Petrobrás pelo menos durante o ano de 2011. Na avaliação de Lula, não é aconselhável mexer na cúpula da companhia no ano em que a briga pela distribuição dos royalties do petróleo da camada pré-sal incendiará o Congresso.
Dilma já teve muitos embates com Gabrielli quando era ministra-chefe da Casa Civil, mas está inclinada a aceitar a sugestão de Lula. A ideia, porém, é que Gabrielli deixe a estatal mais à frente para ocupar uma vaga no secretariado do governo da Bahia. O presidente da Petrobrás é, hoje, o nome mais citado no PT para a sucessão do governador Jaques Wagner, em 2014.
Com a tendência da manutenção de Gabrielli na estatal – que tem previsão de investimentos de R$ 91,3 bilhões para 2011 –, é provável que a diretora de Gás e Energia da Petrobrás, Maria das Graças Foster, continue no mesmo posto. Amiga de Dilma, a engenheira química é o nome da preferência dela para substituir Gabrielli mais adiante. Além disso, no xadrez ministerial, é sempre lembrada para ocupar uma cadeira no Palácio do Planalto.
Denúncias
Maria das Graças, porém, ficou assustada com a invasão de privacidade depois que apareceu como cotada para chefiar a Casa Civil. A C. Foster, empresa de seu marido, Colin Vaughan Foster, foi acusada de assinar contratos sem licitação com a Petrobrás nos últimos três anos, desde que ela assumiu a diretoria da companhia, onde é funcionária de carreira.
Para Dilma, isso não é problema, mas, na prática, ela ainda não definiu quem levará para a Casa Civil, pasta que comandou durante quase cinco anos. Ministério emblemático por se tornar alvo de crises desde o escândalo do mensalão, em 2005, a Casa Civil ficará mais enxuta e pode perder funções executivas, como a gerência do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
A presidente eleita procura para a sua antiga cadeira alguém com perfil técnico e que não desperte atenções. São citados para a vaga, além de Maria das Graças, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo; a coordenadora do PAC, Miriam Belchior, e o chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.
O ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, um dos coordenadores da equipe de transição, é nome certo para o núcleo duro do governo. Palocci deve ocupar a Secretaria-Geral da Presidência, que também será repaginada e cuidará da relação com Estados e municípios. Na semana passada, Palocci conversou com Lula e Dilma e disse que não gostaria de comandar o Ministério da Saúde, hoje nas mãos do PMDB. A vaga é disputada por várias alas do PT.
O ex-ministro da Fazenda vai ajudar Dilma na negociação com governadores e prefeitos para a reforma tributária, a revisão dos índices dos fundos de participação dos Estados e a partilha dos royalties do petróleo.

O projeto que muda o regime de concessão para partilha, na exploração do pré-sal, tramita na Câmara dos Deputados, mas dificilmente será aprovado neste ano. É para evitar "marolas" que Lula não quer que Dilma arrisque mudanças na Petrobrás nesse momento

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Os Ensinos de Jesus - Filme 03

Dilma chora ao agradecer solidariedade da militância petista


                                                                                        A presidente eleita, Dilma Rousseff, emocionou-se e teve de segurar o choro ao agradecer à militância petista pela solidariedade durante a campanha. Ela fez discurso na abertura de encontro do Diretório Nacional do PT nesta sexta-feira, 19, em Brasília.
Dilma chegou às lágrimas quando dizia que, em todos os locais por onde viajou pelo Brasil durante a campanha, ao descer do avião encontrava uma bandeira, uma camiseta do PT e a solidariedade que a acompanhava de forma determinada. Ela disse que em situações de pressão, isso significa um "verdadeiro" abraço de mãe. Nessa hora, bastante emocionada, enxugou lágrimas e foi muito aplaudida.
"Não é que seja sempre uma multidão, muitas vezes é, mas solidariedade. Eles estarão contigo em todos os lugares. É para esse partido que eu agradeço a solidariedade. É desse partido que eu dependo para fazer meu governo", completou.
Dilma disse ainda que o PT está mais experiente tanto na ação de governo e na ação política. Brincou com o apelido de 'três porquinhos' dado ao trio formado pelo presidente do PT, José Eduardo Dutra, pelo secretário-geral do PT, José Eduardo Cardozo, e o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, que coordenaram sua campanha e também coordenam a equipe de transição. "Eu gostaria de dizer que não fui eu que dei este apelido. O apelido era uma crítica. Eu adotei o apelido e acho que 'os três porquinhos' foram muito bem sucedidos na coordenação", disse.
A presidente eleita também elevou o PT à condição de maior partido de massa do mundo e o responsável pelo projeto de transformação do Brasil em referência histórica de um País que atingirá a justiça social e entregará à população as riquezas que serão produzidas nesses próximos anos de governo.
Entendimento. No momento em que os partidos aliados disputam os ministérios, Dilma também pediu compreensão aos petistas e enfatizou a capacidade do PT de entender que, mesmo com posicionamentos políticos diferenciados, é importante a relação com os demais partidos que integram "a coligação que vai governar o País".
"Nós somos pessoas muito mais experientes na complexa relação entre partido, governo e movimento social", disse. "O fato de termos responsabilidades diferentes e características diferentes não significa que nós não tenhamos o mesmo grande projeto de transformação do País", sentenciou.

MENSAGEM DE DEUS

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Sinais da Volta de Jesus

Tiririca perde a graça.

Ministério Público pede anulação de exame de Tiririca


O promotor de Justiça Maurício Lopes, acusador de Tiririca - palhaço que 1,3 milhão de brasileiros elegeram deputado pelo PR - ingressou ontem com dois mandados de segurança perante o Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O promotor requereu anulação da audiência realizada na última quinta feira, quando Tiririca foi submetido a um teste de escrita e leitura.
Em um mandado, o promotor aponta "diversas nulidades" e pede a intimação da "esposa do acusado" para que ela diga como foi redigida a declaração de Tiririca à Justiça, anexada ao registro de candidatura, em que ele afirmou ser alfabetizado. No outro, questiona a competência do juiz eleitoral de primeiro grau (Aloísio Silveira) que fez a audiência.
Além da intimação da mulher de Francisco Everardo Oliveira Silva, nome verdadeiro do palhaço, o promotor pede novo depoimento de uma testemunha de defesa "sobre pontos controvertidos do laudo apresentado e que foram indeferidas pelo juiz".

O promotor suspeita que Tiririca cometeu crime de falsidade ideológica - acredita que não foi o palhaço quem redigiu, de punho próprio, a declaração ao TRE. Quer que o acusado passe por perícia oficial por junta médica composta por profissionais de idêntica especialidade daqueles que subscreveram o laudo da defesa. Segundo Lopes, uma perícia estava agendada pelo Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo.
O promotor quer fazer prova de bens em nome do acusado e não declarados à Justiça Eleitoral e nova audiência para que "o réu elabore sobre tema livre, de seu universo cultural, pequena redação para complementação do exame, segundo parâmetros do Ministério da Educação para aferição de alfabetização".
"Não é crime ser ou não analfabeto, mas falsificar material ou ideologicamente documento nesse sentido", assinala o promotor. "A Resolução 23.221/10 do Tribunal Superior Eleitoral diz que na ausência de comprovante de escolaridade do candidato, esse poderá ser suprido por declaração de próprio punho afirmando que sabe ler e escrever. A declaração deve ser firmada diante de juiz eleitoral ou de serventuário da Justiça."
O advogado Ricardo Vita Porto, que defende Tiririca, diz que seu cliente é alfabetizado. Ele rechaça a acusação de falsidade ideológica. / F.M.


Aos 46" do Segundo Tempo!

                                                
No Brasil de sofridos, Gasolina e Álcool com preços sem fundamentos, Pré-sal, Crianças desacistidas com Saúde Zero, Fome Zero e etc..., Vimos ontem a nossa Seleção Brasileira chefiada pelo Mano Menezes perder aos 46'minutos do segundo tempo para o futebolzinho da Argentina, de 1 X 0   mais paciência pelo
 menos quem fez o gol foi o Messi, fora Maradona.

Lula reage para barrar ‘blocão’ do PMDB e faz advertência aos aliados


BRASÍLIA - Foi rápida e forte a reação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à montagem de um "blocão" na Câmara dos Deputados liderado pelo PMDB, com 202 deputados, do qual participariam também o PR, PP, PSC e PTB. Menos de cinco horas depois do anúncio do bloco, o presidente Lula deu o troco. E arrancou de lá o PR e o PP.
Primeiro, Lula convocou ainda na noite de terça-feira ao Palácio da Alvorada a presidente eleita, Dilma Rousseff, e o ex-ministro Antonio Palocci, para orientá-los a não ceder espaço no futuro governo aos partidos que formaram o bloco. Depois, foi deflagrada uma operação nos partidos médios para desfazer o que havia sido montado pelo PMDB.
"O PR é aliado do governo e da presidente Dilma. Faz parte do governo. Não faremos nada em desacordo com o governo", declarou a seus comandados o senador Alfredo Nascimento (AM), presidente da legenda e ex-ministro de Lula. Ele disse que qualquer decisão terá de passar pela Executiva e não está nos planos a formação de um bloco.
Nascimento teve o cuidado de não desautorizar publicamente o líder do partido na Câmara, Sandro Mabel (GO), que participara da formação do bloco na terça-feira, ao lado do líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN). Mas deixou claro que não haverá nenhuma decisão agora, taxando a hora de "inoportuna".
De acordo com um interlocutor de Lula, o presidente falou a Dilma das armadilhas que são preparadas pelos aliados no Congresso - como a da formação do blocão - e a orientou a evitar reação mais forte, pois ele trabalharia para abortar o movimento.
Ao receber o futuro vice-presidente e presidente do PMDB, Michel Temer, na Granja do Torto, ontem, para um café da manhã, Dilma ouviu as justificativas para a criação do bloco, mas minimizou a importância da notícia.
O próprio Lula aproveitou uma entrevista coletiva para advertir o PMDB. Indagado sobre o bloco, ele afirmou: "Primeiro que não aconteceu. Parecia que ia acontecer, mas não aconteceu". E emendou: "A política é como um leito de um rio. Se a gente não for um desmancha-ambiente, se a gente deixa a água correr tranquilamente, tudo vai se colocando de acordo com que é mais importante. Se as pessoas tentam de forma conturbada mexer na política pode não ser muito bom". Soou como um alerta.
Após as declarações de Lula, o PP também esquivou-se de maiores compromissos com o bloco. O líder do partido, João Pizzolatti (SC), disse que há muito tempo PR, PP e PTB falavam na criação de um bloco na Câmara, não para influir no governo. "Não seremos massa de manobra de nenhum partido", disse o ex-líder Mário Negromonte (PP-BA).
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, atacou a tentativa de formação do bloco: "Se alguém pensa que com ameaças vai conquistar seus interesses, vai perder. Não é um, nem serão dois partidos que vão definir a composição das mesas da Câmara e do Senado"

Você pensa que o Rei está morto? Longa vida ao Rei na telinha da sua TV


Discretamente, mui discretamente, um projeto de lei de interesse pessoal de sua excelência, o Imperador, segue seu trâmite pelos escaninhos da Câmara dos Deputados. O novo projeto concede às centrais sindicais dez minutos por semana nas emissoras de rádio e televisão de todo o país. Já aprovado nesta quarta (17) pela Comissão de Trabalho da Câmara Federal, o texto prevê o seguinte:
01. Veiculação toda terça entre 6h e 22h;
02. Essa veiculação poderá ser feita em um único bloco de dez minutos ou em inserções de 30 segundos a minuto;
03. Serão os seguintes os temas que poderão ser abordados:
    a) Matérias de interesse da classe;
    b) Sobre a atuação sindical;
    c) Assuntos político-comunitários.
A exibição será obrigatória com base no Código Brasileiro de Telecomunicações, de 1962, que regulamenta o tema junto às emissoras de TV e Rádio.

Outros detalhes importantes que o cidadão precisa saber:
01. As emissoras de rádio e televisão poderão abater os custos dos seus tributos e o cidadão paga a conta;
02. Por questões regimentais o projeto corre o risco de ir direto para a sanção do Senado e não passar pelo plenário da Câmara;
03. Como existem seis centrais sindicais reconhecidas pelo Ministério do Trabalho, o cidadão terá uma overdose de "temas sindiciais" de uma hora por semana.
O projeto segue para votação na Comissão de Ciência e Tecnologia e depois para a de Constituição e Justiça.

Resta saber. Você, cidadão, vai permitir ou vai se mobilizar? E as emissoras? Será que já acertaram as contas?
É o maior palanque eleitoral eletrônico do mundo. Ninguém vai se livrar nunca do "língua presa". Ou vai?

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 480

Senador Cristovam Buarque
PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 480, DE 2007, DETERMINA A OBRIGATORIEDADE DE OS AGENTES PÚBLICOS ELEITOS MATRICULAREM SEUS FILHOS E DEMAIS DEPENDENTES EM ESCOLAS PÚBLICAS ATÉ 2014.
Projeto obriga políticos a matricularem seus filhos em escolas públicas. Uma idéia muito boa do Senador Cristovam Buarque. Ele apresentou um projeto de lei propondo que todo político eleito (vereador, prefeito, Deputado, etc.) seja obrigado a colocar os filhos na escola pública. As conseqüências seriam as melhores possíveis. Quando os políticos se virem obrigados a colocar seus filhos na escola pública, a qualidade do ensino no país irá melhorar. E todos sabem das implicações decorrentes do ensino público que temos no Brasil.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Composição do novo governo será anunciada até 15 de dezembro, informa Temer


Michel Temer

Até 15 de dezembro, serão anunciados os nomes que farão parte do novo governo. A informação é do vice-presidente eleito, Michel Temer, que discutiu o assunto em café da manhã desta quarta-feira (17/11) com a presidenta eleita, Dilma Rousseff.

“Conversamos sobre a formação de governo, mas é a longo prazo. Até dia 15 estará tudo acertado”, disse Temer.

Integrantes do PT e do PMDB conversaram hoje sobre a formação de um superbloco na Câmara de apoio ao novo governo. A ideia é que não haja divergência entre os partidos na busca por cargos.

“Haverá respeito absoluto. E tudo será decidido na hora certa por quem deve decidir: a presidenta Dilma Rousseff”, disse o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN). “Será uma costura entre todos os blocos”, completou.

O líder disse que as conversas e a formação do superbloco de apoio à Dilma, que, segundo ele, reuniria 202 deputados de cinco partidos, evitarão “os atropelos” na busca pelos cargos.

Depois da reunião, os líderes Henrique Eduardo Alves e Cândido Vaccarezza (PT) seguiram para o Palácio do Planalto, onde participam de reunião de coordenação política com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Temer seguiu para a residência oficial da Câmara, onde participa de almoço com integrantes da Mesa Diretora para discutir pauta de votações.

Cespe/UnB vai organizar concurso com 200 vagas no MMA

O Centro de Seleção e Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB) foi novamente escolhido como a banca responsável pela organização do concurso que oferecerá 200 vagas de analista ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

A contratação foi feita por meio de dispensa de licitação, publicada no Diário Oficial da União. A partir de agora, o prazo para publicação do edital de abertura é de três meses. Segundo o MMA, a remuneração inicial atual para o cargo de analista ambiental é de R$ 3.375,61, acrescida de gratificação de desempenho no valor de R$ 1.761,60.

O último concurso do órgão foi realizado no ano passado também pelo Cespe/UnB. O MMA ofereceu vagas de nível médio para atividades técnicas e especializadas em órgãos do Executivo. O salário oferecido para cargo é de R$ 1.947 para jornada de 40 horas semanais.

As especialidades oferecidas foram as de articulação institucional, ciências biológicas, cooperação internacional, economia, engenharia florestal, estatística, geografia, legislação, políticas públicas, qualidade ambiental, recursos hídricos, antropologia, articulação institucional, ciências sociais, consultoria parlamentar, informática, licenciamento e avaliação ambiental, mudanças climáticas e recursos humanos.

Senado rejeita pedido de explicação de Erenice sobre irregularidades

 
 
Brasília - A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado rejeitou hoje (16/11) representações do vice-líder do PSDB, Álvaro Dias (PR), para que a ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, compareça ao colegiado para prestar esclarecimentos sobre as denúncias de irregularidades praticadas na pasta durante sua gestão. Inicialmente a representação foi apresentada como convocação mas, como Erenice não está mais no cargo e não tem obrigação de comparecer ao Congresso, o ofício foi transformado em convite.

“Quando encaminhamos os requerimentos estávamos em plena campanha eleitoral e muitos acharam que tratava-se de campanha política. Agora, insistimos nesse convite para que ela esclareça o assunto”, disse o senador tucano antes da decisão do colegiado. Álvaro Dias tinha apresentado também um requerimento para que a presidenta eleita, Dilma Rousseff, comparecesse à comissão. Como a maioria governista estava em plenária e já havia derrubado o convite a Erenice Guerra, o tucano solicitou a retirada desse requerimento.

Já o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), recomendou a votação contrária aos requerimentos por considerar que a iniciativa tem apenas caráter político. Ele acrescentou que o suposto tráfico de influência praticado na Casa Civil está sob investigação do Ministério Público e da Polícia Federal.

Governador do DF é internado no ICDF após sentir mal-estar esta manhã


O governador do Distrito Federal, Rogério Rosso, está internado no Instituto de Cardiologia (ICDF) de Brasília. O chefe do executivo local foi levado à unidade de saúde, onde deu entrada por volta de 9h desta quara-feira (17/11), após sentir-se mal. Por volta das 12h20, Rosso permanecia em repouso a espera do resultado dos exames aos quais foi submetido, segundo sua assessoria de imprensa.

Rosso estava em casa quando sentiu uma indisposição que, segundo sua assessoria, pode ter sido provocada por dois motivos. O primeiro é que o governador estaria exausto por causa das obrigações nos trabalho à frente do executivo. O segundo seria um possível estresse provocado por um tratamento para abandonar o tabagismo.

O governador continua em repouso até o fim da tarde, pois a equipe médica preferiu deixar Rogério Rosso sob observação, já que ele não conseguiria ter o mesmo descanso em casa. Às 15h, o Incor divulga um boletim médico com novidades no estado de saúde de Rosso. Ele passou por uma bateria de exames, mas nada de grave foi detectado.

Rogério Rosso chegou ao Incor de bermuda e camiseta. O secretário de Logística do DF, Hebert Teixeira Cavalcanti, que é médico, acompanha o governador.

TIRIRICA EXPLICA COCIENTE ELEITORAL. ASSISTA, FAÇA O SEU COMENTÁRIO.


http://sambadeterno.wordpress.com/2010/09/30/tiririca-explica-o-que-e-quociente-eleitoral/

PMDB monta superbloco para ter mais poder na Câmara

 
Deputado Henrique Eduardo - RN
Lider do PMDB
Denise Madueño e Andrea Jubé Vianna - Agência Estado
 
Em meio à disputa pelo comando da Câmara dos Deputados e em busca de espaço no futuro governo Dilma Rousseff, o PMDB montou uma ofensiva na Câmara formando um superbloco parlamentar, com cinco partidos, que reunirá 202 deputados. Os líderes do PMDB, PR,PP, PTB e PSC concluíram hoje uma reunião e anunciaram a formação do bloco.
Com isso, o bloco supera em número o tamanho da bancada do PT, que elegeu 88 deputados, e que tinha a prerrogativa de reivindicar a presidência da Casa. "Este bloco não é para confrontar, é para organizar o trabalho nesta Casa e fora dela, na composição do governo", disse o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), candidato à presidência da Câmara.
O superbloco do PMDB reúne quase a maioria dos 513 parlamentares da Câmara, o que vai obrigar a presidente Dilma a negociar com eles para aprovar projetos de seu interesse e reformas constitucionais. O PMDB e o PT concordam em dividir os dois períodos da presidência da Câmara, primeiro e segundo biênio da legislatura que começará no dia 1º de fevereiro de 2011. O PT, no entanto, quer incluir esse revezamento também no Senado, em que o PMDB tem a maior bancada e o PT a segunda. O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), já disse que não concorda que o acordo do revezamento se estenda à Casa.
O bloco é considerado como uma única bancada para efeito de distribuição dos cargos da mesa diretora da Câmara e as presidências das comissões. As maiores bancadas têm mais força também para assumir relatorias de projetos importantes e em comissões especiais.
Reação petista
O presidente do PT e coordenador do governo de transição, José Eduardo Dutra, considerou há pouco legítima e natural a formação de blocos entre os partidos aliados no Congresso. A observação foi feita por Dutra ao comentar a ofensiva do PMDB que montou na Câmara um superbloco parlamentar com cinco partidos, reunindo 202 deputados. "O governo vai trabalhar pela unidade dos partidos da base", disse Dutra. Isso não significa, segundo ele, que essa força se repita no Executivo.
Dutra esteve reunido por cerca de três horas com o ex-ministro Antonio Palocci e com o deputado José Eduardo Cardozo, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) e, ao final do encontro, confirmou que entregou à presidente eleita Dilma Rousseff um resumo por escrito das reivindicações dos partidos aliados. Segundo ele, a maioria dos partidos deseja manter o mesmo status no governo e, se possível, ampliá-lo.
Ele acrescentou que o PMDB, principal aliado, não apresentou nomes de ministeriáveis. Mas admitiu que o PR pediu a recondução do seu presidente, o senador Alfredo Nascimento, ao ministério dos Transportes.
Na reunião de hoje, foi traçado um cronograma para a realização de seminários sobre temas de interesse do governo de transição: erradicação da miséria, saúde e segurança pública. O primeiro debate deve acontecer na próxima quinta-feira, no CCBB, com a participação de especialistas do Ipea e da Fundação Getúlio Vargas.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

1/14 - Área 51 - EUA - Mistérios Revelados - Ufos, Óvnis, Alies.

IR: Receita libera nesta terça restituições do penúltimo lote multiexercício do ano


SÃO PAULO - A Receita Federal libera, nesta terça-feira (16), o penúltimo lote multiexercício de restituições do Imposto de Renda Pessoa Física, que inclui as declarações do IR 2010 (ano-calendário 2009), além da malha fina de 2009 (ano-calendário 2008) e de 2008 (ano-calendário 2007).
Fazem parte do lote um total de 558.809 contribuintes, que devem receber um montante de R$ 749.895.285,10.
Somente do IR 2010, 418.694 contribuintes receberão um valor de mais de R$ 601 milhões. A correção é de 5,95%, correspondente à variação da taxa Selic.
Do exercício 2009, 103.812 contribuintes receberão um montante de mais de R$ 107 milhões, corrigidos em 14,41%. Os contribuintes que tiveram a restituição do exercício 2008 liberada somam 36.303. Eles devem receber mais de R$ 41 milhões. A correção é de 26,48%.
Calendário
A Receita libera também nesta terça a consulta ao lote residual do Imposto de Renda Pessoa Física 2006 (ano-calendário 2005), que contém 25.822 contribuintes.
Deste total, 7.262 têm imposto a receber, somando R$ 13.924.484,49. O dinheiro será depositado com correção de 50,25%, referente à variação da taxa Selic. O valor estará disponível para saque a partir de 23 de novembro.
Outros 10.585 contribuintes têm imposto a pagar, em um montante de R$ 39.093.145,62. Neste lote, 7.975 contribuintes não têm imposto a pagar nem a restituir.
Regras
Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deve acessar a página da Receita na internet (www.receita.fazenda.gov.br) ou ligar para o Receitafone no número 146.
O dinheiro fica disponível no banco por um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-lo mediante o Formulário Eletrônico (Pedido de Pagamento de Restituição), disponível na internet.
Caso o depósito não seja feito, o contribuinte poderá ir a uma agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento BB – 4004-0001 (capitais - clientes do Banco do Brasil), 0800-729-0001 (demais localidades - clientes do Banco do Brasil), 0800-729-0722 (capitais e demais localidades - clientes e não clientes do Banco do Brasil) e 0800-729-0088 (deficientes auditivos) – para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança em seu nome, em qualquer banco.
Além disso, caso o contribuinte não concorde com o valor da restituição, poderá receber a importância disponível no banco e reclamar a diferença na unidade local da Receita.

Começa a corrida por gabinetes

Mal terminaram as eleições e os senadores eleitos e reeleitos em outubro começaram uma corrida inusitada: a busca por um gabinete bem situado. Espalhados por oito alas do prédio principal e em uma das torres do Congresso, os gabinetes vêm sendo disputados pelos novos e os já senadores.
As divergências políticas estão dificultando a repartição desse espaço. É praxe no Senado, apesar de não ser uma regra escrita, que cada eleito herde o gabinete de seu antecessor do mesmo Estado. É o que ocorrerá, por exemplo, com a ex-prefeita Marta Suplicy (PT-SP), que já acertou ficar com o gabinete de Aloizio Mercadante. Depois da aliança PT-PMDB no Rio, o senador eleito Lindberg Farias (PC do B) vai se instalar no gabinete 2 da Ala Afonso Arinos.
Mesma sorte não teve a senadora eleita Vanessa Grazziotin (PC do B-AM). Inimiga política do senador derrotado Arthur Virgilio Neto (PSDB), ela não vai herdar o espaço bem localizado do tucano. Sem 'padrinho' para arrumar um bom lugar, ela se ampara em ato da Diretoria Geral do Senado, que define os parâmetros para a distribuição de gabinetes. A prioridade é para os que têm mais mandatos, ex-presidentes da República e ex-governadores. Por último, ficam os que vieram da Câmara, caso de Vanessa.
As desavenças políticas também impediram que Walter Pinheiro, do PT baiano, ficasse com um dos gabinetes mais cobiçado - o do ex-senador Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA), morto em 2007. Este acabou ocupado por seu filho e suplente, Antonio Carlos Magalhães Júnior (DEM). Agora, depois de muita procura, vai para o ex-presidente Itamar Franco (PPS-MG).
'Vários senadores eleitos vieram me perguntar se o lugar já tinha dono. Deixei isso para ser resolvido pela direção da Casa', conta ACM Júnior. Pinheiro não via problema em ir para um espaço ocupado, na última década, pela família Magalhães. 'Faria uma oração bem forte quando tomasse posse do gabinete', diz o senador, que é pastor da Igreja Batista e deverá herdar o que era de Cesar Borges (PR-BA).
'Valle de los Caídos'. Os senadores reeleitos, a caminho do segundo mandato, também saíram à luta por uma vaga melhor. Depois de amargar oito anos na Ala Fillinto Muller, a 'ala do baixo clero' ou 'Valle de Los Caídos', como é conhecida pelos funcionários do Senado, Demóstenes Torres (DEM-GO) conseguiu pegar o gabinete de Romeu Tuma (PTB-SP), morto há pouco mais de um mês. Valle de Los Caídos é o nome de uma região perto de Madri, na Espanha, onde o governo Francisco Franco erigiu monumento ao líder franquista Primo de Rivera.
Localizado no subsolo da Ala Senador Afonso Arinos, o gabinete de Tuma é hoje ocupado por seu suplente Alfredo Cotait (DEM-SP), que prometeu sair até 22 de dezembro. Cristovam Buarque (PDT-DF) é outro que almeja deixar o 'Valle' e ganhar um novo gabinete mais bem localizado. O pedetista quer ir para o espaço que era de Adelmir Santana (DEM-DF), na Ala Teotônio Vilela - a mais 'povoada' do Senado, com 24 gabinetes.
Fora do prédio principal, um restrito grupo de senadores é dono dos maiores gabinetes da Casa. Eles ficam alojados em uma das torres de 26 andares do Congresso. Ali, os gabinetes são generosos 'latifúndios' que, em alguns casos, ocupam o andar inteiro, alguns com até 400 metros quadrados. É o caso dos senadores José Sarney (PMDB-AP), Fernando Collor de Mello (PTB-AL) e Gim Argello (PTB-DF).
O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) também é dono de um gabinete na torre do Congresso. Situado no 11.º andar, o tucano prometeu repassá-lo para outro companheiro de partido, mas de outro Estado: o ex-governador Aécio Neves (MG), recém-eleito senador por Minas Gerais. Derrotado na disputa pela reeleição, Tasso sequer cogitou repassar a área para José Pimentel (PT) ou Eunício Oliveira (PMDB), seus sucessores no Senado pelo Ceará.
Depois de 'perder' o gabinete do ex-senador paulista Romeu Tuma para Demóstenes Torres, o senador eleito Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) trabalha para ficar com o gabinete do ex-vice-presidente da República Marco Maciel. Sem conseguir se reeleger, Maciel também é um dos 11 'felizardos' que dispõem de espaço à vontade em uma das torres do Congresso.
Com um gabinete bem menor, mas a poucos passos do plenário, o senador Sérgio Guerra (PSDB-PE) também não pensa em deixá-lo para seus sucessores no Estado - os dois senadores eleitos por Pernambuco foram seus adversários Humberto Costa (PT) e Armando Monteiro (PTB). Guerra, que voltará a ser deputado a partir de 1.º de fevereiro, já negociou o gabinete com o recém-eleito Ciro Nogueira (PP-PI). Este, por sua vez, nem tentou herdar o gabinete de seu desafeto político no Estado, o senador derrotado Heráclito Fortes (DEM-PI).

De volta ao Brasil, Dilma enfrenta semana de desafios


BRASÍLIA - De volta ao Brasil depois de sua estreia no circuito internacional na reunião do G-20, em Seul, a presidente eleita, Dilma Rousseff, terá de tratar de problemas mais provincianos e domésticos nesta semana com os aliados ansiosos por definição de espaço no futuro governo. Enquanto Dilma viajava, o presidente do PT, José Eduardo Dutra, responsável pela coordenação política da transição, ouviu as pretensões dos partidos de apoio em encontros com os representantes das legendas e transmitirá essas reivindicações à presidente eleita nesta semana.
Com a cúpula do PT, Dilma já tem encontro marcado. Ela participará da reunião do diretório nacional na sexta-feira, oportunidade para discutir cargos e diretrizes do novo governo. A Executiva do partido se encarregará de fazer os ajustes políticos das propostas a serem apresentadas à presidente em reunião no dia anterior. O encontro do diretório será em Brasília e contará também com a presença dos governadores petistas.
Ritmo lento
Com apenas dez dias de sessões plenárias até o recesso parlamentar e com os partidos da base mais preocupados em garantir espaços no futuro governo Dilma, a expectativa é de poucas votações no Congresso. O governo quer evitar marolas políticas para garantir uma transição tranquila e sem surpresas.
Na Câmara, a orientação aos líderes aliados é dar prioridade na votação das medidas provisórias e da proposta de Orçamento da União para o próximo ano. Onze medidas provisórias estão trancando a pauta da Casa. O último projeto do pacote de regulamentação da produção e da exploração do petróleo do pré-sal só entrará em votação se houver acordo, ambiente difícil de obter com a oposição.
A montagem de uma pauta com projetos a serem votados até o final do ano se mostra inviável para o governo. O temor é que, ao propor algumas votações, os parlamentares ressuscitem projetos de aumento salarial e outros que causem rombo aos cofres públicos a menos de dois meses da posse da nova presidente.
Fora da presidência
O presidente da Câmara e vice-presidente eleito, Michel Temer (PMDB-SP), já avisou aos líderes que não presidirá mais as sessões plenárias da Casa. Envolvido no governo de transição e em garantir espaços para o PMDB no primeiro escalão e em diretorias de empresas estatais, Temer renunciará ao mandato de deputado e, em consequência, de presidente da Câmara em dezembro, antes da diplomação como vice no dia 17. A renúncia neste mês obrigaria a realização de novas eleições na Câmara para o preenchimento do cargo. Em dezembro, com a renúncia, assumirá o primeiro vice-presidente, Marco Maia (PT-RS), para o mandato tampão até o dia 1º de fevereiro.
Salário mínimo
A discussão sobre o valor do salário mínimo segue na pauta da semana, com o envolvimento da presidente eleita nas conversas com representantes das centrais sindicais. O Orçamento prevê um reajuste dos atuais R$ 510 para R$ 538 a partir de 2011, mas as centrais sindicais querem R$ 580. O governo vem sinalizando um aumento para R$ 550 na negociação. A regra para o reajuste do salário mínimo considera o crescimento do PIB e a inflação do ano anterior. As centrais querem antecipar o índice previsto para 2012, para compensar a falta de crescimento do PIB em 2009.
Banco Panamericano
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, volta ao Congresso nesta semana para falar sobre a crise no Banco Panamericano. Ele foi convidado pela Comissão de Constituição, Justiça do Senado para uma audiência pública amanhã. Além de Meirelles, foram convidados a presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho, e representantes das empresas de auditoria Deloitte Touche Tohmatsu Brasil, Juarez Araújo, e KPMG no Brasil, Pedro Melo. Os senadores querem explicações sobre o envolvimento da Caixa com uma empresa em crise.
Enem
A semana será também de tentativas de explicação sobre as trapalhadas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O ministro da Educação, Fernando Haddad, foi convidado para audiência pública na Comissão de Educação do Senado, na terça-feira, e na Comissão de Educação da Câmara, na quarta-feira.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

DOCUMENTO ENCONTRADO NA ANTIGUIDADE SOBRE JESUS CRISTO

Estamos assistindo de braços cruzados ao processo do controle social da mídia

 
 
 
 
 
 
Volto a bater na tecla da censura ou "controle social da mídia" como os comunistas gostam de chamar, porque é aí que mora o perigo.
A censura é a primeira arma que um governo autoritário dispara contra a sociedade para implantar o seu regime que sempre vem disfarçado pela aura da democracia.
Hoje, os guerrilheiros modernos que comandam o nosso país, não pegam mais em armas pesadas. Disfarçados em peles de cordeiros usam dos instrumentos democráticos para chegar aos seus fins.
O que está ocorrendo hoje no país foi minuciosamente planejado pelo Foro de São Paulo em sucessivos encontros entre Lula, Fidel, Chávez e outros líderes da América do Sul.
Observe à sua volta para entender o processo de dominação desses regimes ditatoriais que vem ocorrendo nos países vizinhos. Veja o que a viúva Cristina está tentando fazer na Argentina. Passo um: censura. Até o boicote na venda de papel para os jornais ela tentou. E não pára por aí não. Vem mais chumbo grosso porque essa questão - a censura - é vital.
O amiguinho de Lula e Dilma, o ditador Chávez, perdeu a maioria no Congresso e ao seu modo já encontrou alternativas para continuar impondo o seu estilo "maneiro" de governar.
No Brasil, o ministro da propaganda de Lula, Franklin Martins, comanda o processo de "regulação da mídia" ou censura que deveria ser feito pelo Ministério das Comunicações ou mesmo pela Anatel.
Os donos de veículos de comunicação do país, tão espertos em gerenciar acordos financeiros para obter verbas do governo federal em troca da "simpatia" pela causa governista, estão tomando a maior "chave de rodas" nesse processo. A ficha dos "espertos" dirigentes da radiodifusão brasileira ainda não caiu.
A questão é: por que a SECOM? Ora, ora, meus senhores, a SECOM é quem distribui a gorda verba de propaganda do governo tanto do VELHO como do NOVO. Deu para entender, tio Patinhas?
O senhor ministro da propaganda está ali dando o recado do VELHO governo que irá encaminhar o projeto de regulação da mídia e do NOVO governo que irá "mandar" o Congresso aprovar.
Está dizendo de forma "diplomática" que aceitem sem reclamar porque quem reclamar não irá receber verbas. Está claro? É preciso argumentar mais?
O presidente do Grupo Bandeirantes de Comunicação, o empresário João Carlos Saad, que participou do seminário, fez duras críticas ao evento:
- O debate aqui é muito difícil. Para você se inscrever tem que escrever a sua pergunta, por suas impressões digitais e ai vai para um professor da UnB que, se quiser, decide ler a sua pergunta.

Dr. João, que debate, doutor João Saad. Não tem debate. O projeto já está pronto e será um dos primeiros a ser enviado ao novo Congresso para votação.
Agora, quer fazer diferente? Reúna os seus pares e mobilizem a sociedade para que, juntos, protestem. Caso contrário, ninguém vai ficar sabendo de mais nada. A censura é assim.

No G-20, Lula defende discussão de alternativa ao dólar no comércio

Reuters
SÃO PAULO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta quinta-feira, 11, a discussão de alternativas ao dólar como moeda usada nas transações comerciais.
Ao chegar em Seul, para a reunião do G20 (grupo das 20 maiores economias do mundo), que tratará de temas da economia global, o presidente voltou a criticar o que chamou de "guerra cambial", travada principalmente por Estados Unidos e China.
"Nossa principal briga é com os Estados Unidos e a China. Não dá para continuar do jeito que está com a guerra cambial", afirmou o presidente, segundo informações da Agência Brasil.
Ao defender a retomada do debate sobre alternativas ao dólar no comércio global, Lula lembrou que os países que compõem o Bric --Brasil, Rússia, Índia e China-- já vêm tratando do assunto.
"Desde o ano passado, estamos chamando o Bric para substituir o dólar nas transações. É um trabalho de convencimento", comentou.
Lula aconselhou ainda o governo de sua sucessora Dilma Rousseff, que assume em 1o de janeiro, a buscar aumentar o comércio exterior do país e disse que o governo precisam atuar como "mochileiro".
"A gente não venderá, se ficar em Brasília chorando. A gente tem de colocar nossos produtos como se estivessem em uma mochila", disse o presidente, de acordo com a agência estatal.
(Texto de Eduardo Simões)

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Governador Rogério Rosso decreta intervenção no Hospital de Santa Maria


O governador do Distrito Federal, Rogério Rosso, publicou um decreto de intervenção imediata no Hospital Regional de Santa Maria, nesta quarta-feira (10/11). A unidade de saúde vai continuar sendo gerida pela Real Sociedade Espanhola Beneficência, cujo contrato vai até 21 de janeiro, mas contará com a presença de uma pessoa do governo para melhorar as condições do hospital.

O Termo de Ajuste de Conduta (TAC) foi feito em conjunto com o Ministério Público do DF (MPDFT), o Tribunal de Contas (TCDF) e a Secretaria de Saúde (SES-DF). Rosso informou que vai nomear o interventor e a comissão que o auxiliará nesta tarde. Ele disse ainda que será alguém do governo, que tenha relacionamento com o GDF e pulso firme.

O que é auto-hemoterapia?

É uma técnica simples, em que, mediante a retirada de sangue da veia e a aplicação no músculo, ela estimula um aumento dos macrófagos, que são, vamos dizer, a Comlurb (Companhia de Limpeza Urbana) do organismo.
Os macrófagos é que fazem a limpeza de tudo. Eliminam as bactérias, os vírus, as células cancerosas, que se chamam neoplásicas. Fazem uma limpeza total, eliminam inclusive a fibrina, que é o sangue coagulado. Ocorre esse aumento de produção de macrófagos pela medula óssea porque o sangue no músculo funciona como um corpo estranho a ser rejeitado pelo Sistema Retículo Endotelial (SRE). Enquanto houver sangue no músculo o Sistema Retículo Endotelial está sendo ativado. E só termina essa ativação máxima ao fim de cinco dias.   
A taxa normal de macrófagos é de 5% (cinco por cento) no sangue e, com a auto-hemoterapia, nós elevamos esta taxa para 22% (vinte e dois por cento) durante 5 (cinco) dias. Do 5º (quinto) ao 7º (sétimo) dia, começa a declinar, porque o sangue está terminando no músculo. E quando termina ela volta aos 5% (cinco por cento). Daí a razão da técnica determinar que a auto-hemoterapia deva ser repetida de 7 (sete) em 7 (sete) dias.   
Essa é a razão de como funciona a auto-hemoterapia. É um método de custo baixíssimo, basta uma seringa. Pode ser feito em qualquer lugar porque não depende nem de geladeira - simplesmente porque o sangue é tirado no momento em que é aplicado no paciente, não há trabalho nenhum com esse sangue. Não há nenhuma técnica aplicada nesse sangue, apenas uma pessoa que saiba puncionar uma veia e saiba dar uma injeção no músculo, com higiene e uma seringa, para fazer a retirada do sangue e aplicação no músculo, mais nada. E resulta num estímulo imunológico poderosíssimo.   

 Alcoolismo
Alergias
Artrite
Asma
Acne juvenil
Artrite reumatóide
Bronquite
Coréia
Colite ulcerativo
Diabetes melitus
Dermatose alérgica
Doença de Crohn
Doença pulmonar obstrutiva crónica
Doenças mentais
Doenças pancreáticas
Doenças virais
Encefalite
Epilepsia
Enxaqueca
Esterilidade – ovário policístico
Esclerodermia
Esclerose múltipla
Gangrena por picada de aranha
Glaucoma
Herpes zoster
Herpes simplex
Hipertensão arterial
Iridociclite
Insuficiência vascular periférica
Infecção da cavidade bucal
Miastenia graves
Pênfigo
Pneumonia
Poliomielite
Psoriase
Prevenção de infecção pulmonar no pós operatório
Prevenção de infecções cirúrgicas
Plaquetopenias
Púrpura trombocitopênica
Reumatismo
Úlcera de estômago

E Muito mais, pesquise, mande um email ou faça um comentário neste blog, que estaremos pesquisando pra você.

CUIDE DA SUA SAUDE "AUTO-HEMOTERAPIA"

ASSISTA AO VIDEO DO DR. LUIZ MOURA SOBRE A AUTO-HEMOTERAPIA.



                             http://video.google.com/videoplay?docid=-4554320633785209094#

Deputado Estadual do PMDB Paraná tenta regular blogueiro.

O deputado estadual reeleito pelo PMDB do Estado do Paraná, Luiz C. Romanelli, tomando as dores do seu  aliado, o PT, faz insinuação a este blogueiro que o melhor é ficar calado para não acabar como Diogo Mainardes. Para quem não sabe, Diogo Mainardi é um competente profissional da equipe da Revista Veja que, após várias denúncias contra esse governo do PT, foi ameaçado de morte pelo MR-8 e teve que se ausentar do país. E, também para quem não sabe, o MR-8 é ligado ao PMDB. Esse fato, que considero uma ameça, aconteceu via twitter e somente ontem de madrugada é que tomei conhecimento. Como não tenho tempo de ficar twitando, programo alguns tweets e outros envio direto dos sites de notícias quando considero a informação relevante. Todos aqueles que me seguem sabem que uso o twitter para enviar mensagens sobre política e sobre posts do meu blog. Não fico divagando perdendo o meu tempo e nem fazendo niguém perder o seu.
Este foi o tweet que deputado do PMDB Romanelli mandou para mim:



Eis a minha resposta:


A réplica dele:


O que o deputado deseja é que todos os brasileiros rezem a mesma missa que ele. Ele quer que todos fiquem enaltecendo feitos do governo Lula que são mentiras descaradas, como esta abaixo, desmentida pelo último relatório do PNUD/ONU que coloca o Brasil na 73ª posição no índice do IDH. E foi, justamente, o item educação que colocou o Brasil ao lado do Zimbabué. Ninguém pode dizer um tim-tim sobre o VELHO e nem o NOVO governo do PT. Romanelli não quer.


Foram informações mentirosas como esta, repetidas ao longo de todo o governo Lula, que fizeram o povo acreditar que este foi um grande governo e que Dilma é o melhor para o país. E pessoas como Romanelli ajudaram e ajudam a consolidar estas mentiras.
O fato é que o PNDH-3, o decreto que irá mudar o regime do país de democrático para comunista, ainda nem foi aprovado e os partidários do governo da minoria já estão por aí agindo abertamente tentando regular blogueiros que não têm medo de dizer a verdade. Veja o perfil do deputado regulador:





Regulação da mídia terá de ocorrer, diz Franklin


Ministro Franklin Martins
                                                          Leandro Colon, de O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - Em tom beligerante, o ministro da Secretaria de Comunicação Social do governo federal, Franklin Martins, afirmou ontem que a regulação do setor de mídias no Brasil vai ocorrer nem que para isso seja preciso enfrentar os adversários. "Nenhum grupo tem o poder de interditar a discussão. A discussão está na mesa. Terá de ser feita. Pode ser num clima de enfrentamento ou de entendimento."
A declaração do ministro foi feita na presença de autoridades estrangeiras da área, na abertura do seminário internacional Comunicações Eletrônicas e Convergência de Mídias, organizado por ele. O ministro convidou autoridades de outros países para debater o tema entre ontem e hoje.
Ele quer entregar até o fim do ano um anteprojeto de regulação do setor à presidente eleita, Dilma Rousseff. A atuação do ministro tem sido vista por entidades da área, entre elas a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), como um movimento do atual governo para regular o conteúdo produzido pelos meios de comunicação, embora ele negue isso enfaticamente.
Em seu discurso, Franklin classificou de "fantasmas" as críticas que tem recebido. O maior "fantasma", segundo ele, é a tese de que o governo quer ameaçar a liberdade de imprensa ao levantar o debate sobre o tema. "Essa história de que a liberdade de imprensa está ameaçada é bobagem, fantasma, é um truque. Isso não está em jogo", disse.
O ministro subiu o tom e afirmou que as reclamações são fruto de "fúrias mesquinhas". "Os fantasmas passeiam por aí arrastando correntes", ressaltou. "Os fantasmas, quando dominam nossas vidas, nos impedem de olhar de frente a realidade. Os fantasmas não podem comandar esse processo. Se comandarem, perderemos uma grande oportunidade."
Segundo ele, a intenção do governo é dar uma atenção especial ao setor de radiodifusão em detrimento da telecomunicação. "O governo federal tem consciência de que nesse processo de convergência de mídia é necessário dar proteção especial à radiodifusão", afirmou.
Ressalvas
O discurso de Franklin foi recebido com ressalvas pela Abert."Enxergamos de modo diferente. Não estamos vendo fantasmas. São coisas que estão acontecendo", disse Luis Roberto Antonik, diretor-geral da entidade, sobre os movimentos do governo de controle de conteúdo.
Segundo ele, é preciso discutir, entre outras coisas, a atividade jornalística na internet. Franklin aproveitou o evento para alfinetar a imprensa. "Não haverá qualquer tipo de restrição. Mas vamos com calma. Isso não significa que não pode ter regulação. Liberdade de imprensa não quer dizer que a imprensa não pode ser criticada, observada", afirmou o ministro. "Liberdade de imprensa quer dizer que a imprensa é livre, não necessariamente boa. A imprensa erra."
Políticos
Em entrevista coletiva após o discurso, Franklin defendeu um controle de conteúdo sobre temas ligados, segundo palavras dele, ao respeito à privacidade, a campanhas discriminatórias, cultura regional, entre outras coisas. "No mundo inteiro isso é feito", justificou. O ministro criticou ainda a propriedade de canais de televisão por políticos.
"Todos nós sabemos que deputados e senadores não podem ter televisão", observou, baseado no dispositivo da Constituição que proíbe que parlamentares mantenham concessões de comunicação. De acordo com Franklin, o setor virou "terra de ninguém" e os parlamentares usam "subterfúgios" para comandar emissoras. "A discussão foi sendo evitada e agora é oportunidade para que se discuta tudo isso", defendeu o ministro.

Lula nega que tenha discutido recursos para o Panamericano

       
Presidente Lula com Sílvio Santos

Tânia Monteiro, enviada especial
MAPUTO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou nesta quarta-feira, 10, que tenha tratado com o empresário Sílvio Santos, a liberação de R$ 2,5 bilhões do Fundo Garantidor de Crédito para cobrir o rombo no banco Panamericano. "Isso não é assunto de presidente da República. É assunto comercial do Banco Central", afirmou.                                                                   
Lula, que embarcou de Moçambique para Seul, na Coreia do Sul, comentou também a prisão de policiais e auditores da Receita Federal e do Tesouro Nacional, que segundo denúncias, integravam uma quadrilha acusada de fraudar importações. "Só existe uma possibilidade de alguém não ser investigado. É ser honesto. É andar na linha. Isso demonstra que estamos atrás de bandido", disse o presidente, referindo-se à investigação conjunta da Polícia Federal e Receita .
Sobre a decisão do Tribunal de Contas da União, de recomendar a suspensão de 32 obras públicas, por apresentar "graves" irregularidades, Lula voltou a afirmar que o que o TCU investiga e constata nem sempre é verídico. "Muitas vezes existe desconfiança em relação a alguma obra que depois não se confirma", afirmou o presidente, que voltou a defender a revisão administrativa de avaliação de obras pelo TCU.

                                                                                         

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Dilma chega um dia antes de Lula à Coreia do Sul para a Cúpula do G20

Agência Brasil
Publicação: 09/11/2010 09:19
Seul – Um dia antes de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegar a Seul, capital da Coreia do Sul, a presidenta eleita Dilma Rousseff desembarca amanhã (10/11) na cidade para encontros bilaterais e preparatórios às reuniões da Cúpula do G20 (as 20 maiores economias do mundo). Para o Brasil, a cúpula tem significado político – é a última de Lula e a primeira de Dilma como presidenta eleita.

Ela chegará à Coreia do Sul acompanhada por dois dos principais assessores que estiveram ao seu lado na campanha eleitoral - a jornalista Helena Chagas, responsável pela área de imprensa, e o secretário particular, Anderson Braga Dorneles.

Além das reuniões políticas, Dilma e Lula participarão de debates econômicos. O tema predominante é a guerra cambial e as consequências da política de desvalorização de algumas moedas – especialmente na China, na Coreia do Sul e no Japão – para a economia global. A defesa pela retomada das discussões na Rodada Doha está entre as prioridades do Brasil.

Os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Paulo Bernardo, além do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, defendem que a comunidade internacional aprove medidas coletivas de combate à manipulação cambial e rejeite aquelas adotadas individualmente. Para as autoridades brasileiras, as decisões isoladas não geram resultados concretos e podem, inclusive, atrapalhar.

Uma das expectativas dos especialistas é que nesta reunião os líderes mundiais, presentes à cúpula em Seul, assumam o compromisso de adoção de ações globais e não isoladas que colaborem para impedir o acirramento das tensões em torno de uma eventual crise econômica. A iniciativa, defendida pelo Brasil, é uma resposta aos governos dos Estados Unidos, da China, da Coreia do Sul e do Japão.

Na semana passada, o governo do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou a decisão de comprar US$ 600 bilhões em títulos do Tesouro na tentativa de conter a desvalorização do dólar. Para o Brasil e outros países em desenvolvimento, a decisão pode gerar um empobrecimento das regiões, de uma forma geral, e ainda retaliações.

Paralelamente, a China, a Coreia do Sul e o Japão adotam medidas econômicas consideradas pelos países em desenvolvimento como arriscadas. É a chamada manipulação cambial, que mantém a moeda subvalorizada ou valorizada artificialmente. Mantega estará presente nas discussões do G20.

Equipe de Dilma vai tentar impedir leis que signifiquem gastos adicionais


Denise Rothenburg
Publicação: 09/11/2010 08:27 Atualização: 09/11/2010 08:29
A primeira reunião entre a equipe da presidente eleita, Dilma Rousseff, e ministros do governo Lula é um banho de água fria naquelas categorias que circulam pelo Congresso Nacional em busca de reajustes salariais. Com os gastos públicos no limite, a ordem é evitar aprovação de qualquer projeto que represente aumento de despesa, inclusive o que trata do salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que passarão a receber R$ 26,7 mil a partir de fevereiro. “Vamos trabalhar para que não se aprovem projetos de impacto orçamentário”, contou ao Correio o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que participou da reunião da transição e hoje tratará do assunto com os líderes do governo no Congresso.

O relato sobre a situação das contas públicas foi feito pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Da parte do governo Lula, estava ainda Gilberto Carvalho, chefe de gabinete do presidente da República. A presidente eleita não participou. Da equipe de Dilma, além do vice-presidente eleito, Michel Temer (PMDB), estavam o presidente do PT, José Eduardo Dutra, e os responsáveis pelo desenho da parte econômico-administrativa da transição, os deputados Antonio Palocci e José Eduardo Cardozo (PT), que ficarão no Brasil trabalhando nas contas enquanto a presidente eleita estará em Seul com o presidente Lula. A conversa durou menos de duas horas.

A situação relatada por Paulo Bernardo foi a de que não há folga orçamentária para o ano que vem e que o novo governo terá que fixar prioridades, ou seja: aumentar o salário de categorias que já têm uma boa remuneração ou investir em atividades-fim do governo. Pela conversa que Dilma teve com Lula na noite de domingo, relatada numa primeira reunião a Palocci, Dutra e Temer, a ordem é evitar a criação de novas despesas e mesmo de novos cargos comissionados e tribunais, muitos de iniciativa do próprio governo, e optar por ações mais efetivas do ponto de vista político e social — como o aumento do salário mínimo além dos R$ 538,25 previstos no Orçamento encaminhado ao Congresso. “Esse tema não foi tratado, mas não está dispensado”, afirmou o vice-presidente Michel Temer, porta-voz oficial da reunião.

Temer não entrou em detalhes sobre o reajuste do mínimo, mas a ideia é não dar à oposição o discurso de que Serra daria R$ 600 e Dilma ficou apenas com a correção da inflação. Até porque, se não der um algo mais agora, em 2012 o aumento terá que ser maior por causa da variação do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, que é usado para determinar o reajuste. Sendo assim, a ideia é antecipar um pouco do aumento do mínimo de 2012 para 2011. Esse mecanismo, entretanto, exige cuidado em outros gastos.

Torcida
Como presidente da Câmara, Temer evitou falar que a reunião tratou de barrar projetos que representem aumento de gastos. Disse apenas que o Orçamento foi discutido, mas não entrou em detalhes. Dilma não deu entrevistas. Ela viajou ontem à noite para a Coreia do Sul, onde desembarca amanhã para integrar a comitiva do presidente Lula. É nesta viagem que ela elencará as prioridades e definirá quem do atual governo permanecerá no primeiro escalão, pelo menos em 2011. “A torcida é a mesma, mas os times são diferentes. Não vai dar para manter todo mundo”, contou um dos mais fiéis colaboradores da futura presidente.

Além das questões econômicas e de composição de governo, Dilma está preocupada ainda com os gargalos de infraestrutura e de crescimento. Em algumas conversas, tem se referido especificamente a aeroportos. Ela tem avaliado que 2011 será crucial para acelerar as obras necessárias para a realização da Copa do Mundo de 2014. Na proposta orçamentária encaminhada em agosto, há R$ 444 milhões para segurança pública e ações relativas à Copa. Para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) são R$ 43,5 bilhões. Se levar em conta os restos a pagar — R$ 50 bilhões — não haverá recursos para realizar tudo o que está previsto em investimentos diretos do governo federal, de R$ 52 bilhões.

Para não deixar essa conta mais estreita, a ordem neste fim de ano é votar apenas as 12 Medidas Provisórias que estão na pauta da Câmara e o projeto de lei sobre a exploração de petróleo na camada pré-sal. Os demais projetos devem ficar para 2011, quando o novo Congresso toma posse.

Gargalo da saúde
Um dos problemas da renovação de 43,5% do Congresso é que o governo perdeu a noção de qual é a margem a sua disposição para colocar em pauta temas polêmicos, inclusive o projeto de lei que regulamenta a aplicação de recursos na área de saúde. A proposta cria a Contribuição Social da Saúde (CSS), o novo nome do imposto do cheque, a CPMF. Se o projeto terminar aprovado sem essa fonte de financiamento, o governo terá que gastar mais em saúde num Orçamento já apertado