sábado, 6 de novembro de 2010

BEBÊ ADORANDO A DEUS.


Aécio Neves assedia aliados de Lula


SENADOR AÉCIO NEVES
Com apoio de partidos da base governista, o senador eleito Aécio Neves (PSDB-MG) deflagrou articulação política para conquistar a presidência do Senado, acenando em troca com apoio para os parceiros de empreitada controlarem a Câmara.
Na chamada 'operação Aécio', bancada por PSDB e DEM e com o apoio informal de setores do PSB e do PP - podendo ter a adesão de PDT e PC do B -, seria formada uma ampla aliança entre esses partidos. Isso garantiria ao grupo uma expressiva quantidade de votos na Câmara e no Senado, ameaçando a parceria entre PMDB e PT para controlar as duas Casas.
No Senado, a soma do bloco de oposição formado por PSDB, DEM e PPS garante 18 votos, total que pode subir para 21, com a adesão de senadores dissidentes do PMDB. É pouco para impor perigo à dupla PMDB-PT. Mas a costura de um acordo com PP (5 senadores), PDT (4 senadores) PSB (3 senadores) e PC do B (2 senadores) mudaria esse patamar para 32 senadores, o que garantiria uma largada forte nessa disputa contra outros 17 senadores do PMDB e 14 do PT. Assim, a decisão da questão se daria por meio da captura dos votos de partidos mais flutuantes, como PTB e PR, por exemplo.
Não se trata de uma equação fácil, muito menos de efeito garantido, já que o poder de fogo do governo federal é muito grande e pode fazer com que parlamentares da base governista desistam de embarcar no projeto de Aécio, sob pena de retaliação política. Dentro do Palácio do Planalto ainda não surgiu a ordem para explodir os planos tucanos. Mas apenas a existência dessa movimentação já preocupa o governo, que não deseja ver um adversário em potencial da próxima disputa presidencial comandando a pauta e a agenda do Senado e deve atuar para impedir sua vitória.

Dilma foi convidada oficialmente para reunião de Cúpula do G-20

DILMA PRESIDENTE
O governo da Coreia do Sul encaminhou na quinta-feira, 4, convite ao Brasil para que a presidente eleita Dilma Rousseff participe oficialmente da reunião do G-20, em Seul, nas programações da Cúpula nos dias 11 e 12 de novembro. Sendo assim, Dilma estará ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva participando não só do jantar oferecido pelo presidente sul coreano aos integrantes do G-20 na noite da próxima quinta-feira, dia 11, como do almoço e de todas as reuniões da Cúpula no dia 12, sexta-feira.
Hoje o Diário Oficial da União publicou que a presidente eleita Dilma Rousseff e dois assessores se integram à comitiva de Lula em Seul. A presidente eleita viajará em voo comercial do Brasil para Seul, com todas as despesas pagas pelo governo brasileiro. Depois, ela retorna ao Brasil junto com Lula, a bordo do Aerolula.
Esta não é a primeira vez que um presidente da República brasileiro convida o presidente eleito para lhe acompanhar em uma viagem oficial. Em 9 dezembro de 1994, o ex-presidente Itamar Franco levou o então presidente eleito Fernando Henrique para acompanhá-lo à primeira Cúpula das Américas, em Miami. Antes de Seul, Lula estará em Maputo, Moçambique, por dois dias, mas sem a presença de Dilma.